Toda a noite a revolver-me na cama e o sono não vem… Levanta-se uma pessoa de manhã ainda mais cansada do que quando se deitou e a vida torna-se num inferno…
A necessidade de sono parece ser um problema mais ou menos pessoal.
Há quem consiga o descanso suficiente apenas com cinco horas de sono ou quem precise de pelo menos dez horas para dormir.
Normalmente, durante a noite, ocorrem cinco fases diversificadas de sono, de forma cíclica.
Os estádios de 1 a 4 são progressivos e de sono profundo, enquanto que o quinto é a fase dos sonhos. Mas existem diferenças entre as várias faixas etárias.
A insónia
As pessoas que sofrem desta perturbação do sono não recebem uma qualidade de sono suficiente para se sentirem capazes de enfrentar um novo dia.
É uma queixa generalizada, infelizmente, entre milhares de pessoas, que pode ser causada por problemas físicos ou psicológicos.
Doenças que provocam dores ou mal-estar (asma, palpitações cardíacas, indigestão ou cancro) também podem dificultar o sono.
Da mesma maneira, problemas nutricionais, hormonais e neurológicos podem actuar directamente sobre o cérebro e assim dificultar uma necessidade como esta que é tão importante como comer ou beber.
Igualmente medicamentos que interferem sobre o sono, como descongestionantes e barbitúricos, e o álcool, também as doenças psiquiátricas, como a esquizofrenia, depressão e ansiedade, provocam frequentemente insónias, que por regra são resolvidas quando a doença é convenientemente tratada.
A insónia ocasional, originada por stress psicológico ou físico pode tornar-se crónica, transformando o leito de descanso e sossego numa zona de terror o que ajuda ao avançar da insónia e que impossibilita o retorno a um nível normal de sono.
Este tipo de problemas são mais frequentes nas mulheres do que nos homens.
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