sábado, 14 de novembro de 2009

A hormona que ajuda a dormir


Quando adormecemos a nossa temperatura baixa, favorecendo o acto de dormir.

Por volta das 3 horas da madrugada, a glândula pineal (situada no centro do cérebro) liberta a melatonina, hormona responsável por «abrir as portas ao sono» e melhorar a qualidade do sono paradoxal.
Ao amanhecer a luz inibe a actividade da glândula pineal que abranda a produção de melatonina!
Existem vários trabalhos que demonstram que em função da intensidade da luz recebida pela retina e da hora da exposição, a melatonina é produzida à noite a uma hora certa.
Desta maneira, quando nos expomos ao sol desde a manhã, a melatonina é segregada um pouco mais cedo à noite! Enquanto que uma exposição apenas durante a tarde provocará uma secreção mais tardia!
O nosso corpo obedece a relógios internos escondidos no hipotálamo! Quando os ritmos naturais são alterados, o organismo sente-se confuso... =S

O trabalho nocturno, a maneira de viver, a longa madrugada do fim-de-semana ou as viagens que implicam grandes mudanças horárias, podem provocar distúrbios de sono! 

Se uma vez ou outra o sono lhe escapa, não se alarme... Sobretudo, não se precipite à procura de um soporífero, cujos efeitos secundários são sempre consideráveis!!! Na verdade, provocam fenómenos de habituação e de dependência sem verdadeiramente tratarem a causa da insónia...

Ate a próxima caros leitores
.::Sleepy People::.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Sono e a Idade

         À medida que vamos envelhecendo precisamos de dormir menos e o sono profundo é cada vez mais substituído pelo sono superficial. É por esta razão que acordamos mais frequentemente à noite à medida que vamos envelhecendo. Algumas pessoas idosas nunca entram na fase de sono profundo.
         As crianças experimentam muito mais o sono com sonhos do que os adultos. O feto passa a maior parte das suas horas de sono em sono com sonhos, enquanto o recém nascido cerca de metade do tempo. Poderá ser esta a causa pela qual as crianças armazenam uma enorme quantidade de coisas novas aprendidas todos os dias.

Até à próxima caros leitores!

O Sono e o Cérebro

A maioria de nós dorme cerca de 8 horas por dia, o que significa que passamos cerca de 1/3 da nossa vida a dormir, em estado de inconsciência.
Como é do conhecimento geral, todos nós podemos evitar o sono por algum tempo, no entanto este comportamento não pode ser muito prolongado.
Enquanto dormes, passas por diferentes etapas do sono:
 SWS (Sono de Onda Lenta) 
         Há uma alteração na actividade eléctrica do nosso cérebro.
Neste estado, dá-se a perda de tónus muscular à medida que os neurónios que controlam os movimentos dos músculos esqueléticos são activamente inibidos (felizmente os músculos que controlam a respiração e o ritmo cardíaco continuam a trabalhar normalmente!)
 REM (Movimento Rápido dos Olhos)
          Nesta fase, o cérebro aproxima-se do estado “acordado” e os nossos olhos movimentam-se rapidamente de um lado para o outro, sob pálpebras fechadas.
É durante esta fase que, normalmente, nos lembramos do que sonhamos.

Estas fases do sono vão-se intercalando durante o tempo em que estamos a dormir, sendo que o primeiro SWS dura cerca de 90 minutos e o primeiro REM dura apenas cerca de 5 minutos.
No entanto, à medida que a noite vai passando, o período de SWS vai diminuindo e o de REM aumentando.

                    Este ciclo SWS intercalado com REM repete-se cerca de 5 vezes por noite.
  
Então, Por que dormimos?
Estudos indicam que dormir permite ao cérebro descansar e recuperar. As primeiras 4 horas de sono ajudam a organizar e a limpar informação (uma vez que nestas alturas não processamos informação sensorial nem temos necessidade de estar atentos).
Dados da investigação também sugerem que o sono é a altura em que consolidamos aquilo que aprendemos no dia anterior.                     

Assim, é de extrema importância dormir bem. A falta de sono pode levar a cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de factos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planear e executar tarefas, lentidão do raciocínio e dificuldade de concentração. A longo prazo leva à falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tónus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crónica da memória.
Uma vez que são os genes que determinam os nossos padrões de sono individuais, não podemos afirmar quantas horas deves dormir, visto que varia de pessoa para pessoa. No entanto, todos devemos descansar o número de horas que o nosso “corpo pede”, de forma a sentirmo-nos revitalizados e capazes de aproveitar os nossos dias da melhor forma.
É caso para dizer:
 Noite bem dormida, mente sã, corpo são.


Até à Próxima!